Sexta-feira, 29 de Fevereiro de 2008

COCA COLA ... memórias!!!

 

Vintage poster

sinto-me: Carpe Diem
publicado por mileumpecados às 12:09
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Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2008

II Curso de Sintra - "Idade Moderna"

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» II CURSO DE SINTRA – IDADE MODERNA

Inovação e qualidade reflexiva são os critérios que presidem ao II Curso de Sintra – Idade Moderna, que terá lugar no Palácio Valenças, de 27 de Março a 31 de Maio, reportando-se a uma época de florescimento cultural e de criação artística. As inscrições decorrem, de 10 a 25 de Março.


O II Curso de Sintra - Idade Moderna (Renascimento, Maneirismo e Barroco) vai retratar um dos mais significativos períodos da História da arte e da cultura sintrenses.

A Câmara de Sintra tem vindo a realizar o estudo, a classificação e a protecção do património que existe na área do município. Mas para a sua plena concretização há que realizar iniciativas que passam por uma divulgação pró-activa da diversidade do património existente, uma vez que são muitas as marcas que conferem a Sintra um simbolismo próprio.

Foram estas as questões equacionadas aquando da realização do I Curso de Sintra – Idade Média, no qual participaram prestigiados nomes do meio académico. Os mesmos critérios de inovação e qualidade reflexiva são o propósito do II Curso de Sintra – Idade Moderna.

O preço das inscrições é de 100 euros para o público em geral; de 75 euros para professores; e de 50 euros para estudantes, seniores, agentes e funcionários da Câmara Municipal de Sintra.

PROGRAMA DO II CURSO DE SINTRA – IDADE MODERNA


27 Março
18H30 – Professor Doutor João Alves Dias, "Haverá Rasgões no Espaço? Onde acaba a Medievalidade e começa a Modernidade em Portugal"


3 Abril
18H30 – Professor Doutor Vítor Serrão, "Quinta da Penha Verde"


10 Abril
18H30 – Professora Doutora Isabel Drumond Braga, "Inquisição e Cultura Matérial. Os Inventários de bens como fonte para o estudo do quotidiano"


17 Abril
18H30 – Professor Doutor Vítor dos Reis, "Os Mensageiros do Céu: o tecto da capela do Palácio de Queluz"


22 Abril
18H30 – Mestre Ana Duarte Rodrigues, "Os Jardins de Sintra nos séculos XVII e XVIII"


29 Abril
18H30 – Professor Doutor Pedro Flor, "A pintura no Renascimento em Portugal (1500-1550)"


8 Maio
18H30 – Professor Doutor Fernando Grilo, "Nicolau de Chanterenne em Sintra. O retábulo da Pena como obra-prima da escultura do Renascimento em Portugal"


15 Maio
18H30 – Professor Doutor Nuno Senos, "A Arquitectura portuguesa Chã antes e depois de George Kubler"


22 Maio
18H30 – Professor Doutor Carlos Moura, "O Convento dos Capuchos – Uma aproximação ao seu significado artístico"


29 Maio
18h30 – Professor Doutor Justino Mendes de Almeida, "Sintra em Camões"


31 Maio
16H00 – Lançamento da obra "Contributos para a História Medieval de Sintra – Actas do I Curso de Sintra". Cerimónia de encerramento e recital de música barroca

sinto-me: Carpe Diem
publicado por mileumpecados às 10:38
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Sexta-feira, 22 de Fevereiro de 2008

Vinho do Porto ...memórias!

música: "Ao longe o Mar" - MADREDEUS
sinto-me: Carpe Diem
publicado por mileumpecados às 12:10
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Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2008

Museu da História de Cascais

Museu da História de Cascais



 


O Museu da História de Cascais, com projecto do arquitecto Carlos Bessa, será edificado no terreno outrora ocupado pelo Pavilhão do Grupo Dramático e Sportivo de Cascais, estrutura demolida em 2005.

O novo museu contará com uma área de 1200m2 de exposição e será constituído por dois pisos acima do solo e uma cave, destinada a depósitos e estacionamento, bem como um espaço reservado a cafetaria.

A colecção do museu reunirá, entre outras peças, o importante espólio arqueológico  e acervo de biologia marítima municipal, permitindo contar a história da vila desde os seus primórdios até às suas vivências enquanto estância de veraneio.

O projecto de execução do Museu da História de Cascais deverá ficar concluído até ao final de 2008, sendo de prever que a obra tenha início em meados de 2009.

sinto-me: Carpe Diem-Investir Património
publicado por mileumpecados às 11:59
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Quarta-feira, 13 de Fevereiro de 2008

EQUADOR...Miguel Sousa Tavares

"EQUADOR"

 

Título: "EQUADOR"

Autor: Miguel Sousa Tavares

Editora: Oficina do Livro

1ª Edição Maio de 2003

P.V.P: 24,30€

 

                                                       Sinopse

Quando, em Dezembro de 1905, Luís Bernardo é chamado por El-Rei D. Carlos a Vila Viçosa, não imaginava o que o futuro lhe reservava. Não sabia que teria de trocar a sua vida despreocupada na sociedade cosmopolita de Lisboa por uma missão tão patriótica quanto arriscada na distante ilha de S. Tomé. Não esperava que o cargo de governador e a defesa da dignidade dos trabalhadores das roças o lançassem numa rede de conflitos de interesses com a metrópole. E não contava que a descoberta do amor lhe viesse a mudar a vida.

 

Equador é um retrato brilhante da sociedade portuguesa nos últimos dias da Monarquia, que traça um paralelo entre os serões mundanos da capital e o ambiente duro e retrógado das colónias.

 

É com esta história admirável, comovente e perturbadora, que Miguel Sousa Tavares inaugura a sua incursão no romance.

 

 

Não podia estar mais de acordo com os dois últimos parágrafos.

Primeiramente, o autor presenteia os seus leitores com uma escrita excelente, que enreda, enlaça cada um deles numa teia de sentimentos contraditórios, numa busca por um fim que se avizinha desde logo trágico e, no entanto, preciso da verdade da vida, que poucas vezes se compadece dos amantes dum um grande e verdadeiro amor, ou deveríamos antes escrever...intensas paixões.

 

«equador: linha que divide a terra em hemisfério norte e sul. Linha simbólica de demarcação, de fronteira entre dois mundos. Possível contracção da expressão é com dor" ("é-cum-a-dor", em português antigo)

 

E não é com a dor que vivemos quando estamos apaixonados?

 

É inevitável que, como portugueses que somos, e, mais ainda, como cidadãos do Mundo, que em certos momentos do enredo nos indentifiquemos com a personagem do Luis Bernardo, com todos os seus defeitos e virtudes bem presentes nos seus impulsos e atitudes irreflectidas.   

 

«Depois de as coisas acontecerem, é quase irresistível reflectir sobre o que teria sido a vida, se se tem feito diferente.»

 

«Não se encontra só o que se encontra, mas também o que se procura. Nós não somos folhas levadas pelo vento, não somos animais à deriva. Somos seres humanos, com uma vontade própria.»

  

«O que não havia em Portugal era uma tradição de cidadania, um desejo de liberdade, um gosto de pensar e agir pela própria cabeça...»

 

«Não esperes nunca de mim que eu seja fiel a qualidades que não tenho. O que podes é contar com as que tenho, porque nessas não te falharei nunca.»

 

Confesso que ao ler numa das primeiras páginas «Para a Cristina», sabendo que não o era, soube naquele instante que aquele livro era para mim!

 

Ao reler este romance, o sentimento não mudou, só senti de uma forma diferente.

 

Adaptação televisiva

A 14 de Setembro de 2007 foi assinado um contrato, entre o escritor e estação de televisão privada TVI, que permite a adaptação da obra literária a série de televisão. Esta começará a ser gravada em Maio de 2008 em S. Tomé e Príncipe e em Portugal, e deverá ir para o ar no final do mesmo ano.

música: "Sleep" - AZURE RAY
sinto-me: Carpe Diem
publicado por mileumpecados às 17:14
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Terça-feira, 18 de Dezembro de 2007

Joaquim de Almeida e o " Óscar, o Camaleão"

» JOAQUIM DE ALMEIDA ESTREIA-SE NA LITERATURA

“Óscar, o Camaleão” marca a estreia no mundo da literatura do actor Joaquim de Almeida. A apresentação do livro infanto-juvenil, com autoria partilhada com John Frey, vai ser apresentado no próximo dia 20 de Dezembro, às 11H00, no Palácio Valenças, em Sintra.


O livro conta a história de um camaleão que, no fundo, representa a infância de Joaquim de Almeida, bem como a sua faceta de aluno indisciplinado e, um tanto ao quanto, mandrião.

Moral da história: não desesperem todos aqueles que se identifiquem com o camaleão traquina porque, na vida, há sempre algo que nos está destinado, missão que desempenharemos com mestria.

As ilustrações da obra são da autoria de João Ramos. A edição (Edições tê) tem o patrocínio da Câmara Municipal de Sintra.

sinto-me: Carpe Diem
publicado por mileumpecados às 13:37
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Quinta-feira, 6 de Dezembro de 2007

Excelentes fotos!!!

 

Esta foto foi tirada numas férias no Alentejo, no "Monte dos Arneiros"- Turismo rural.

 

 

«Há portas que nunca devem ser franqueadas;

Há chaves que nunca devem ser introduzidas em fechaduras secretas;

Há mistérios, e são tantos, que não devem ser devassados por simples curiosidades.

Quando as sombras são violadas, existem sempre perguntas que ficam por responder e interesses insondáveis que se agitam como poeiras antigas no interior de um sarcófago milenar.»

 

"Os Novos Mistérios de Sintra"  - escrito a 14 mãos

 

sinto-me: Carpe Diem
música: MADREDEUS
publicado por mileumpecados às 11:43
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Segunda-feira, 26 de Novembro de 2007

RIO DAS FLORES

 

 

Título: "RIO DAS FLORES"

Autor:   Miguel Sousa Tavares

Editora: Oficina do Livro

1ª Edição Outubro de 2007

Publicado: 29 de Outubro

P.V.P: 26,10€

 

Sinopse

 

Sevilha, 1915 - Vale do Paraíba, 1945: trinta anos da história do século XX correm ao longo das páginas deste romance, com cenário no Alentejo, Espanha e Brasil. Através da saga dos Ribera Flores, proprietários rurais alentejanos, somos transportados para os anos tumultuosos da primeira metade de um século marcado por ditaduras e confrontos sangrentos, onde o caminho que conduz à liberdade parece demasiado estreito e o preço a pagar demasiado alto. Entre o amor comum à terra que os viu nascer e o apelo pelo novo e desconhecido, entre os amores e desamores de uma vida e o confronto de ideias que os separam, dois irmãos seguem percursos diferentes, cada um deles buscando à sua maneira o lugar da coerência e da felicidade.

 

Rio das Flores resulta de um minucioso e exaustivo trabalho de pesquisa histórica, que serve de pano de fundo a um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições e, simultaneamente, à vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas. Três gerações sucedem-se na mesma casa de família, tentando manter imutável o que a terra uniu, no meio da turbulência causada por décadas de paixões e ódios como o mundo nunca havia visto. No final sobrevivem os que não se desviaram do seu caminho.

 

As mais de 600 páginas do livro percorrem 30 anos da história do século XX. A Guerra Civil espanhola, a Segunda Guerra Mundial e o início do Estado Novo servem de pano de fundo à liberdade e ao apego, aos amores e desamores de uma família dividida entre o Alentejo e o Brasil.

 

A apresentação do livro - que vai buscar o título a uma região do Brasil - coube a Vasco Graça Moura, escritor e ensaísta que é o "autor moral" do livro, segundo Miguel Sousa Tavares.

Graça Moura:"O facto de haver um fundo histórico muito bem documentado não chega para ser considerado um romance histórico (...), no sentido que tradicionalmente atribuímos à expressão, que vem do romantismo", defendeu.

 

"Três anos muito duros", em que passou mais de um ano a documentar-se sobre factos históricos daquelas três décadas do século XX, entre 1915 e 1945, e um ano fechado em casa a escrever, sem viajar, outra das suas paixões.

O escritor não vai voltar a pegar em "Rio das Flores", como não voltou a ler "Equador". O livro já não é dele, diz, mas dos leitores.

 

Na minha modesta opinião, o leitor é levado por páginas e páginas de excelente escrita, a ler com avidez e a conter a tentação de espreitar o final da história antes de tempo.

Depois de 3 dias expectantes, o the end ficou, no entanto, a saber a pouco. Sinceramente, estava à espera da mesma garra e força escrita com as quais nos deleitamos ao longo de todo o livro. O fim ficou muito aquém da imaginação do escritor.

Um último reparo: para quem gosta de ler à noite, deitado na cama, é verdadeiramente difícil ler este tipo de romances que contêm mais de 400 páginas, a não ser que tenha uma incrível força de braços. É uma pena que não se possam dividir as obras em dois volumes.

 

música: "Voçê e Eu" - Teresa Salgueiro
sinto-me: Carpe Diem
publicado por mileumpecados às 10:23
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Segunda-feira, 29 de Outubro de 2007

"FILIPA DE LENCASTRE, a Rainha que mudou Portugal"

  ...mulher que com empreendedorismo, ajudou a mudar os usos e costumes de uma corte.

 

Título: "FILIPA DE LENCASTRE, a Rainha que mudou Portugal"

Autor:   Isabel Stilwell

Editora: A Esfera dos Livros

1ª Edição Abril de 2007

 

ISABEL STILWELL

Jornalista e escritora, com um longo percurso na imprensa escrita,sempre se confessou apaixonada por romances históricos. Desta vez atreveu-se a pesquisar a vida de Philippa of Lancaster, mais tarde Filipa de Portugal, e a passar a escrito a sua história.

Uma biografia romanceada, que a autora procurou manter muito próxima dos factos possíveis de apurar seiscentos anos depois.

Uma aventura de reencontro com o passado, que a sua ascendência inglesa tornou ainda mais emocionante.

 

Já a caminho da quinta edição, o livro foi apresentado num cenário onde a própria Filipa de Lencastre viveu durante anos, o Palácio Nacional de Sintra.

 

Da infância em Inglaterra à sua chegada de barco a Portugal, a vida, o casamento com D. João I e morte de "Filipa de Lencastre - A Rainha que mudou Portugal" remete o leitor para o ambiente de aventuras e intrigas dominante nas cortes.

Filipa de Lencastre, no Convento de Odivelas, para onde se havia retirado ao adoecer de peste negra, faleceu a 15 de Julho de 1415. Dias depois, partiam de Lisboa os seus filhos D. Duarte, D. Henrique e D. Pedro, à conquista de Ceuta, dando início à Expansão Portuguesa. Ela mesma os tinha preparado para isso, e para muito mais.

A autora disse ter optado por um registo de biografia romanceada porque "muitos livros históricos tornam as personagens tão distantes da realidade que as pessoas não conseguem, com eles, criar qualquer empatia ou entender o que foi o seu passado", acrescentando que "todos temos os traumas dos nossos livros de História da escola se falarmos de História pensamos que nos vão obrigar a decorar datas ou locais".

Os romances históricos, por outro lado, "têm que ser feito com rigor histórico tão profundo quanto possível" mas o seu registo já consegue essa aproximação do leitor às personagens da obras.

A escritora lembrou-se de escrever sobre Filipa de Lencastre também por uma questão de afinidade "Há uma ligação muito forte com o facto de eu pertencer a uma família inglesa e da minha mãe ser de Lancaster - exactamente da mesma zona de onde veio a Filipa - e também ter tido oito filhos, exactamente como a Filipa", admitiu.

"Não me identifico nada com o lado rigoroso e inflexível da Filipa mas identifico-me com o lado dela de mãe, de pessoa determinada a mudar o mundo para melhor, que é uma ideia para o qual eu fui muito educada a de que estamos cá para prestarmos um serviço", apontou a autora. Na sua óptica, a melhor qualidade da rainha passava pelo facto de ser "muito leal e muito determinada". "Ela tirou o partido da vida, não no sentido da vida hedonista, mas no sentido da construção - e isso é fascinante", rematou Isabel Stilwell.

sinto-me: Carpe Diem
música: "MAY IT BE" - Celtic Woman
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Quinta-feira, 4 de Outubro de 2007

VOAR COM AS PALAVRAS

“O Prenúncio das Águas” (1999) – Prémio Máxima de Literatura em 2000

Foi com renovado prazer e entusiasmo que li mais um dos inúmeros romances de uma das escritoras Portuguesas de minha eleição.

Os elementos característicos da natureza humana estão, novamente, todos lá, desde o Ciúme à Inveja, a força dos laços familiares e o seu permanente desgaste, do Amor à Loucura.

Romances imbuídos de personagens genuínas que são peças do típico e castiço Portugal Português, chegando mesmo a conseguir que o leitor, para além de visualizar, ouça os sotaques das mesmas.

 

Um mundo visto através dos olhos de …Mãe, Filha, Avó, Tia…

 

Esse lado feminino, intimista, sempre presente na sua escrita, que nos faz mergulhar de espírito e alma nos confins da Nação e da Terra, enredando-nos, durante o processo, nas nossas raízes até ao tutano, é fascinante nos romances de Rosa Lobato de Faria.

 

"O Prenúncio das Águas”

“Tendo como pano de fundo uma aldeia condenada a ficar submersa pelas águas de uma barragem, cinco narradores falam de si, completando, à medida que o fazem, uma história a que só o leitor terá direito...”

 

«Apaixonei-me por esta aldeia da mesma forma que amei as minhas mulheres: por todas as razões e por nenhuma.»(pág.48)

 

A sua descrição faz-nos transportar para a aldeia da Luz, que ficou submersa pela barragem do Alqueva.

Filomena, uma fotógrafa, 2ª geração de emigrantes em França, soube que a aldeia natal dos Pais ia ser submersa palas águas de uma barragem. Convence os chefes da revista onde trabalha a vir a Portugal fazer uma reportagem sobre o acontecimento.

Chega a Rio do Anjo e ocupa a casa que pertenceu aos Avós e começa a dar aulas de Francês a Pedro, um menino de oito anos, inteligente, puro o bastante para ser o único a contactar com o anjo da aldeia, João, o qual ele pensa tratar-se de um extraterrestre.

Pedro é filho de uma das três irmãs, Ausenda, Beatriz e Clara, criaturas frustradas, ressabiadas e detentoras de vários “esqueletos no armário”, (um dos quais é um segredo de família que acabará por adensar o enredo, a trama da história), e de, Zé Nunes, o macho latino, crente que tem uma elevada posição perante as fêmeas submissas.

No café do Tio Adão, Adanito para os mais velhos, Filomena é apresentada ao Doutor Ivo Durães, “glória” da terra, «…professor, menina Filomena, professor de Universidade, veja bem», que retornou à aldeia pelas mesmas razões de Filomena, a qual se torna numa espécie de sua secretária, a organizar a biblioteca do doutor Ivo, e, por quem ele se apaixona.

A Tia Sebastiana, conta com noventa primaveras, é a sibila da terra e é quem profere os prenúncios, a quem há muitos anos atrás, à saída da escola, os miúdos atiravam pedras e chamavam de bruxa.

                                          Lendas, crenças e mitos…

O Fantástico e o Real se entrelaçam com a crença da Mulher “metade cobre, metade gente”!

 

Aproxima-se o momento da mudança para a aldeia nova, a “aldeia do luto”, e as personagens da história têm de tomar decisões, nomeadamente, o que levam consigo e o que vai ter de ficar…

música: MATINAL dos Madredeus
sinto-me: Carpe Diem
publicado por mileumpecados às 14:18
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