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"PUDIM DE NATAS"
Ingredientes:
Parta as folhas de gelatina e ponha de molho na água fria.
Bata as natas, bem frias, com o açúcar até ficarem presas.
Leve ao lume a derreter a gelatina com a água.
Junte às natas e misture bem.
Deite o preparado numa forma de pudim, passada por água fria e leve ao frigorífico até prender (cerca de 6 horas).
Para desenformar, faça entrar ar em 4 pontos da forma com a ajuda de uma faca.
Volte sobre o prato (onde vai servir) e deixe ficar assim até o pudim cair.
DICAS:
Sirva regado com caramelo ou com 125 gr de chocolate em barra derretido com 1 colher de sopa de margarina, 1.5 dl de café forte e 50 gr de açúcar, ou com compota de frutos à sua escolha.
Lagoa de Óbidos desassoreada dentro dos próximos três anos Jacinta Romão Rui Coutinho (imagem) | ![]() |
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A obra de fundo destinada a manter a comunicação da lagoa de Óbidos com o mar vai arrancar durante o ano de 2008 e será integrada nos financiamentos do próximo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). O ministro do Ambiente, Nunes Correia, deu garantias nesse sentido, ontem em Leiria, à margem da reunião, no Governo Civil, onde homologou o projecto de recuperação ambiental das margens, para entrar em execução imediata. A obra terá um custo que ultrapassa os 2,5 milhões de euros e um prazo de 11 meses para conclusão. Só para fiscalização serão pagos 142,20 euros à empresa Prospectiva - Projectos, Serviços Estudos, Lda. Os trabalhos a realizar são de teor semelhante aos da Concha de S. Martinho do Porto (estes, num valor próximo dos dois milhões de euros), que Nunes Correia visitou ontem, antes de autorizar o novo projecto para aquela zona do Oeste. De manhã, o ministro passou ainda pela obra de consolidação da arriba da praia do Algodio, na Ericeira, um contrato de 668 mil euros, assinado com a mesma empresa a que foi entregue a execução do projecto homologado ontem, sendo ambos da responsabilidade do Instituto da Água, tal como o de S. Martinho. Com o tratamento das margens da lagoa não se pretende "impedir o acesso das populações", disse o ministro. Visa sobretudo uma "intervenção que é urgente", afirmou, esclarecendo que " não queremos preservar a natureza contra a fruição das pessoas que a queiram visitar". A área de intervenção é de 285 hectares, onde vai ser realizado um conjunto de iniciativas, de modo a estabelecer a ligação entre o Bom Sucesso e a Foz do Arelho, através de passadiços que permitem a criação de percursos associados ao lazer, à educação ambiental e às actividades tradicionais. De maior fôlego será o projecto de dragagens para manter a aberta da lagoa em comunicação com o mar. A solução é do Laboratório de Engenharia Civil (LNEC), após várias "intervenções contraditórias" para solucionar um problema que se coloca desde 1994. E começa agora a fase do estudo de impacte ambiental. O ministro considera a intervenção "ao arrepio da natureza", porque se esta seguisse o seu curso, a lagoa deixaria de existir. Justifica-a com a importância económica que a lagoa adquiriu e os ecossistemas que abriga. |
Filomena Naves AP/NASA (imagem) | ![]() |
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São mares imensos, mas não têm água, nem épocas balneares, porque lá longe, a mais de 1,2 mil milhões de quilómetros de distância da Terra, faz muito, muito frio - algo como uns inimagináveis 180 graus Celsius negativos. Mesmo assim, a descoberta destes oceanos na superfície de Titã, a maior das luas de Saturno, e a segunda em dimensão do sistema solar, está a entusiasmar os cientistas. Estes mares - um deles tem cem mil quilómetros quadrados e é maior do que o "nosso" Mar Negro - são feitos de hidrocarbonos, e talvez de metano também. E poderão ser a solução para um dos grandes enigmas que envolvem Titã, a sua densa atmosfera cor-de-laranja, confirmando assim uma teoria velha de um quarto de século. A descoberta dos oceanos, ontem anunciada, resultou de medições feitas com o radar da sonda Cassini, da NASA. Esta nave está desde 2004 na órbita de Saturno e conta já no seu currículo - e em parceria com a pequena sonda europeia Huygens, que há dois anos desceu na superfície de Titã -, com algumas descobertas importantes sobre o planeta dos anéis e as suas dezenas de luas. Mas porque nunca tinham sido vistos antes estes oceanos, se a sonda anda por lá há mais de dois anos? É simples. A Cassini não está sempre próxima de Titã e, de cada vez que sua órbita se aproxima dela, não consegue tirar medidas à lua inteira, mas apenas a porções dela. No ano passado, já tinham sido detectados ali pequenos lagos de metano, mas isso não chegava para explicar uma atmosfera feita de metano tão densa como é a de Titã. Da última vez que a nave passou junto àquela lua, o radar foi apontado a norte, junto ao pólo e, finalmente, os cientistas acertaram na mouche. A composição dos oceanos é que não tem nada a ver com aquilo que estamos a habituados ver na Terra. Não há ali extensões líquidas de água. Provavelmente os mares agora encontrados têm uma superfície mole feita de hidrocarbonos e de metano gelado, componentes que juntamente com outros que também ali existem são essenciais à "fabricação" da vida. E se ninguém coloca seriamente a hipótese de existir vida tão longe do Sol, pelo menos o processo através do qual aquela atmosfera é constantemente alimentada de metano, para formar as espessas camadas de nuvens que a compõem, fica agora finalmente mais clara: os gases são emitidos para a atmosfera e a fonte são os imensos oceanos agora descobertos. Determinar o conteúdo exacto das bacias oceânicas é agora o próximo passo. |
"PÃO-DE-LÓ"
Ingredientes:
Bata energicamente 3 ovos com o açúcar e, quando a massa estiver fofa e esbranquiçada, adicione, a pouco e pouco as gemas previamente desfeitas.
Continue a bater até a massa ficar muito fofa e duplicar, praticamente de volume.
Adicione, cuidadosamente e sem bater, a farinha peneirada.
Deite a massa numa forma de mola com 24 cm de diâmetro, untada com margarina e polvilhada com farinha e coza em forno bem quente (225ºC) durante 10 minutos.
Retire do forno e deixe arrefecer na forma. Abra a cinta depois do bolo frio e coloque-o, com a base sobre o prato de serviço.
Rita Carvalho | ![]() |
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As vozes dos cientistas já tinham badalado as más notícias através dos seus relatórios. Inundações súbitas na Europa, fome e secas em África, menos neve na América do Norte e violentos fogos florestais na América Latina. Mas agora é a voz oficial das Nações Unidas a traçar os dramáticos cenários que podem advir das alterações climáticas. Só no Sul da Europa, em 2080, as cheias junto às costas marítimas vão pôr em risco mais 2,5 milhões de pessoas do que actualmente. As conclusões sobre o impacto regional das mudanças no clima só vão ser anunciadas no dia 6 de Abril, em Bruxelas. Mas ontem a agência Reuters antecipou alguns dados do relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU. E os riscos são transversais a todo o mundo, embora vão afectar de modo diferente as regiões do sul e do norte. Se nos países europeus do sul, como Portugal, as ondas de calor serão a maior ameaça à saúde das populações, que terão de enfrentar também o problema da escassez de água e o drama dos incêndios florestais, a norte, o aquecimento global e a diminuição do frio poderão trazer melhorias à produtividade florestal, às pescas e às colheitas agrícolas. Nesta região, haverá ainda um maior potencial hidroeléctrico. Mas em 2080 o maior problema dos países do sul serão as súbitas inundações, estimam os cientistas da ONU, avisando ainda que o risco se fará sobretudo sentir junto às zonas costeiras Noutros cantos do mundo, como a Ásia, o derretimento dos Himalaias provocará cheias e avalanches, colocando em risco os recursos hídricos. Mas o impacto da subida do nível do mar e do aumento da temperatura conduzirá também a tempos de seca, piorando a produtividade agrícola e agravando carências. A fome também será agudizada em África, com a falta de água a perturbar as colheitas e a reduzir a área agrícola disponível. A ONU estima ainda que, na América do Norte, neve menos e no Verão se agrave o problema das florestas, com mais fogos. A sul, na América Latina, a savana poderá substituir a floresta tropical da Amazónia, tornando zonas secas em terrenos desertificados. Nas zonas polares, continuará o degelo das calotes, com impactos graves ao nível da biovidersidade. |
Céu Neves Rui Coutinho (imagem) | ![]() |
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"Quanto é que eu pago por mês pelo aluguer do contador?" A pergunta feita aos serviços de apoio ao cliente da água, da luz e do gás obtém a seguinte resposta: 11,26 (equipamento para 20 m3 de água), 28,95 (contador de luz bi-horário para 13,8 kVA) e 3,15 (contador do gás). No total, são 43,36 euros gastos em taxas que não têm directamente a ver com o que é consumido no lar. O Governo quer acabar com este tipo de cobranças. O PS apresenta hoje no Parlamento o projecto de alteração, no Dia Mundial do Consumidor. As relações públicas das empresas fornecedoras daqueles serviços dizem que não cobram o equipamento. "A EPAL não cobra aluguer de contador, mas uma quota de serviço", responde a assessoria de imprensa. Resposta idêntica tem a EDP: "Cobramos uma taxa associada à potência contratada, não ao contador." E a Galp, que tem o valor mais baixo das três, afina pelo mesmo diapasão. Então, porque é que a prestação altera consoante a quantidade, tipo e capacidade do equipamento? As explicações das empresas apresentam-se menos óbvias, remetendo uma avaliação mais exaustiva para depois de conhecerem as alterações à lei. Renato Sampaio, o deputado do PS autor do projecto de lei que altera a Lei n.º 23/96, de 26 de Julho, dos serviços públicos essenciais, salienta que serão proibidos todos os consumos mínimos e o pagamento do aluguer dos contadores, independentemente da designação que tenham. "Podem mudar o nome das cobranças, como sabemos que já está a ser feito por algumas empresas e autarquias, mas as taxas aplicadas estão relacionadas com o equipamento para medição dos serviços e esses custos devem ser suportados pela empresa fornecedora. O consumidor só deve pagar o que consome, o que está salvaguardado na lei, mas, se for preciso, faremos as devidas clarificações na comissão da especialidade", sublinha. A Deco elogia as alterações. "Sempre defendemos o não pagamento dos contadores porque a contagem e o método utilizado fazem parte integrante do serviço e são propriedade dos prestadores", argumenta Ana Tapadinhas, jurista da associação dos consumidores. Salienta, também, a obrigatoriedade das facturas serem mensais, já que considera que o pagamento bimensal contribui para o sobreendividamento das famílias. A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos diz que "é cumpridora da lei e, caso exista uma alteração, actuará no sentido de adequar os regulamentos à mesma". |
Aluguer de contadores de água, luz e gás acaba no próximo mês de Maio
(Público, 27.02.2008)
Os consumidores vão deixar de pagar os alugueres de contadores de água, luz ou gás a partir de 26 de Maio próximo. Nesta data entra também em vigor a proibição de cobrança bimestral ou trimestral destes serviços, segundo um diploma que foi ontem publicado na edição do Diário da República.
A factura de todos aqueles serviços públicos vai ser obrigatoriamente enviada mensalmente, evitando o acumular de dois ou três meses de facturação, indica a Lei 12/2008, ontem publicada no boletim oficial e que altera um diploma de 1996 sobre os "serviços públicos essenciais".
A nova legislação passa a considerar o telefone fixo também como um serviço essencial e inclui igualmente nesta figura as comunicações móveis e via Internet, além do gás natural, serviços postais, gestão do lixo doméstico e recolha e tratamento dos esgotos.
O diploma põe fim à cobrança pelo aluguer dos contadores feita pelas empresas que fazem o abastecimento de água, gás e electricidade.
Também o prazo para a suspensão do fornecimento destes serviços, por falta de pagamento, passa a ser de dez dias após esse incumprimento , mais dois dias do que estava previsto no actual regime.
Outra mudança importante é o facto de o diploma abranger igualmente os prestadores privados daqueles serviços, classificando-os como serviço público, independentemente da natureza jurídica da entidade que o presta. Numa reacção à publicação do diploma em causa, "a Deco congratula-se com estas alterações, há muito reivindicadas", afirmou à agência Lusa Luís Pisco, jurista da associação de defesa do consumidor.
O diploma ontem publicado, para entrar em vigor a 26 de Maio, proíbe também a cobrança aos utentes de qualquer valor pela amortização ou inspecção periódica dos contadores, ou de "qualquer outra taxa de efeito equivalente".
PÚBLICO/Lusa
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