"JULGAMENTO"
Género: Drama/Acção
Um filme de: Leonel Vieira
(Realizador de Zona J e A Selva e produtor de Filme da Treta)
Protagonistas:
Júlio César
Alexandra Lencastre
Fernanda Serrano
Carlos Santos
José Eduardo
André Gago
ESTREIA Hoje, dia 11 de Outubro, nas salas de cinema Portuguesas.
Um filme excelente, deveras real, com personagens e momentos verdadeiramente genuínos, passados para o espectador por fenomenais interpretações.
É um filme de cinco personagens, em que Jaime (personagem interpretada por Júlio César) encabeça o conflito. É uma história de emoções, conflito, passado e sentimentos».
Foi assim que o realizador Leonel Vieira descreveu o «Julgamento», filme que foi hoje oficialmente apresentado e cuja primeira montagem terminou segunda-feira.
No centro da história está Jaime Ferreira, um professor alcoólico e atormentado que, um dia encontra o inspector da PIDE que o prendeu, torturou e matou um dos seus camaradas.
«Queria falar de algo que atormentou o país, porque faz parte da nossa realidade», contou.
Sem querer dar lições de moral ou ser faccioso em relação ao passado, a intenção de Leonel Vieira foi contar «uma história de emoções e conflitos que prendesse o espectador à cadeira».
Numa escala de 0-10: 8
Arriba de um dos lados da Praia da Arrifana - ALJEZUR
Aposto que também esta imagem vai tornar mais vividas certas recordações!!!
“O Prenúncio das Águas” (1999) – Prémio Máxima de Literatura em 2000
Foi com renovado prazer e entusiasmo que li mais um dos inúmeros romances de uma das escritoras Portuguesas de minha eleição.
Os elementos característicos da natureza humana estão, novamente, todos lá, desde o Ciúme à Inveja, a força dos laços familiares e o seu permanente desgaste, do Amor à Loucura.
Romances imbuídos de personagens genuínas que são peças do típico e castiço Portugal Português, chegando mesmo a conseguir que o leitor, para além de visualizar, ouça os sotaques das mesmas.
Um mundo visto através dos olhos de …Mãe, Filha, Avó, Tia…
Esse lado feminino, intimista, sempre presente na sua escrita, que nos faz mergulhar de espírito e alma nos confins da Nação e da Terra, enredando-nos, durante o processo, nas nossas raízes até ao tutano, é fascinante nos romances de Rosa Lobato de Faria.
"O Prenúncio das Águas”
“Tendo como pano de fundo uma aldeia condenada a ficar submersa pelas águas de uma barragem, cinco narradores falam de si, completando, à medida que o fazem, uma história a que só o leitor terá direito...”
«Apaixonei-me por esta aldeia da mesma forma que amei as minhas mulheres: por todas as razões e por nenhuma.»(pág.48)
A sua descrição faz-nos transportar para a aldeia da Luz, que ficou submersa pela barragem do Alqueva.
Filomena, uma fotógrafa, 2ª geração de emigrantes em França, soube que a aldeia natal dos Pais ia ser submersa palas águas de uma barragem. Convence os chefes da revista onde trabalha a vir a Portugal fazer uma reportagem sobre o acontecimento.
Chega a Rio do Anjo e ocupa a casa que pertenceu aos Avós e começa a dar aulas de Francês a Pedro, um menino de oito anos, inteligente, puro o bastante para ser o único a contactar com o anjo da aldeia, João, o qual ele pensa tratar-se de um extraterrestre.
Pedro é filho de uma das três irmãs, Ausenda, Beatriz e Clara, criaturas frustradas, ressabiadas e detentoras de vários “esqueletos no armário”, (um dos quais é um segredo de família que acabará por adensar o enredo, a trama da história), e de, Zé Nunes, o macho latino, crente que tem uma elevada posição perante as fêmeas submissas.
No café do Tio Adão, Adanito para os mais velhos, Filomena é apresentada ao Doutor Ivo Durães, “glória” da terra, «…professor, menina Filomena, professor de Universidade, veja bem», que retornou à aldeia pelas mesmas razões de Filomena, a qual se torna numa espécie de sua secretária, a organizar a biblioteca do doutor Ivo, e, por quem ele se apaixona.
A Tia Sebastiana, conta com noventa primaveras, é a sibila da terra e é quem profere os prenúncios, a quem há muitos anos atrás, à saída da escola, os miúdos atiravam pedras e chamavam de bruxa.
Lendas, crenças e mitos…
O Fantástico e o Real se entrelaçam com a crença da Mulher “metade cobre, metade gente”!
Aproxima-se o momento da mudança para a aldeia nova, a “aldeia do luto”, e as personagens da história têm de tomar decisões, nomeadamente, o que levam consigo e o que vai ter de ficar…
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