Título: "EQUADOR"
Autor: Miguel Sousa Tavares
Editora: Oficina do Livro
1ª Edição Maio de 2003
P.V.P: 24,30€
Quando, em Dezembro de 1905, Luís Bernardo é chamado por El-Rei D. Carlos a Vila Viçosa, não imaginava o que o futuro lhe reservava. Não sabia que teria de trocar a sua vida despreocupada na sociedade cosmopolita de Lisboa por uma missão tão patriótica quanto arriscada na distante ilha de S. Tomé. Não esperava que o cargo de governador e a defesa da dignidade dos trabalhadores das roças o lançassem numa rede de conflitos de interesses com a metrópole. E não contava que a descoberta do amor lhe viesse a mudar a vida.
Equador é um retrato brilhante da sociedade portuguesa nos últimos dias da Monarquia, que traça um paralelo entre os serões mundanos da capital e o ambiente duro e retrógado das colónias.
É com esta história admirável, comovente e perturbadora, que Miguel Sousa Tavares inaugura a sua incursão no romance.
Não podia estar mais de acordo com os dois últimos parágrafos.
Primeiramente, o autor presenteia os seus leitores com uma escrita excelente, que enreda, enlaça cada um deles numa teia de sentimentos contraditórios, numa busca por um fim que se avizinha desde logo trágico e, no entanto, preciso da verdade da vida, que poucas vezes se compadece dos amantes dum um grande e verdadeiro amor, ou deveríamos antes escrever...intensas paixões.
«equador: linha que divide a terra em hemisfério norte e sul. Linha simbólica de demarcação, de fronteira entre dois mundos. Possível contracção da expressão é com dor" ("é-cum-a-dor", em português antigo)
E não é com a dor que vivemos quando estamos apaixonados?
É inevitável que, como portugueses que somos, e, mais ainda, como cidadãos do Mundo, que em certos momentos do enredo nos indentifiquemos com a personagem do Luis Bernardo, com todos os seus defeitos e virtudes bem presentes nos seus impulsos e atitudes irreflectidas.
«Depois de as coisas acontecerem, é quase irresistível reflectir sobre o que teria sido a vida, se se tem feito diferente.»
«Não se encontra só o que se encontra, mas também o que se procura. Nós não somos folhas levadas pelo vento, não somos animais à deriva. Somos seres humanos, com uma vontade própria.»
«O que não havia em Portugal era uma tradição de cidadania, um desejo de liberdade, um gosto de pensar e agir pela própria cabeça...»
«Não esperes nunca de mim que eu seja fiel a qualidades que não tenho. O que podes é contar com as que tenho, porque nessas não te falharei nunca.»
Confesso que ao ler numa das primeiras páginas «Para a Cristina», sabendo que não o era, soube naquele instante que aquele livro era para mim!
Ao reler este romance, o sentimento não mudou, só senti de uma forma diferente.
Adaptação televisiva
A 14 de Setembro de 2007 foi assinado um contrato, entre o escritor e estação de televisão privada TVI, que permite a adaptação da obra literária a série de televisão. Esta começará a ser gravada em Maio de 2008 em S. Tomé e Príncipe e em Portugal, e deverá ir para o ar no final do mesmo ano.
As raízes de Rodrigo Leão têm um passado tanto na Sétima Legião como nos Madredeus, projectos nos quais talvez a sua maior genialidade foi a de dar a imaginar vários cenários visuais - a partir dos sons e dos ambientes.
Rodrigo Leão edita novo disco e anuncia nova digressão
A música original que Rodrigo Leão compôs e gravou para a série documental televisiva Portugal, Um Retrato Social, de António Barreto, vai ter edição em disco. O lançamento, assegurado pela Sony BMG, está marcado para o dia 29 deste mês. O disco incluirá um alinhamento de 18 temas, todos eles compostos para este documentário. Entretanto, no dia 27 deste mês, Rodrigo Leão regressa à estrada, para uma nova digressão que passará por várias salas de espectáculo até 29 de Dezembro. Nestes concertos serão já apresentadas músicas deste novo disco de Rodrigo Leão.
As imagens fortes recolhidas para compor a panorâmica da sociedade portuguesa contemporânea, inspiraram Rodrigo Leão a criar uma música igualmente forte, com subtis marcas da nossa identidade. Essas peças foram agora adaptadas e serão levadas “estrada fora” ao encontro do país que as inspirou.
O Centro Cultural Vila Flor foi o palco escolhido para estreia nacional do novo espectáculo de Rodrigo Leão. “Os Portugueses” é o título do mais recente espectáculo de Rodrigo Leão baseado na música que o compositor criou, a convite de António Barreto, para a série documental “Portugal, Um Retrato Social” que a RTP exibiu recentemente.
O Retrato Social passa a Retrato Musical, pintado ao vivo, em estreia, no palco vimaranense.
Rodrigo Leão & Cinema Ensemble
Os Portugueses
Música
Grande Auditório
Preço:
1ª Plateia – € 15,00/€ 12,50 c/desconto
2ª Plateia – € 12,50/€ 10,00 c/ desconto
Rodrigo Leão, sintetizadores
Ana Vieira, voz
Celina da Piedade, acordeon
Viviena Tupikova, violino
Luis Aires, baixo
Luis San Payo, bateria
Marco Pereira, violoncelo
Pedro Costa, viola de Arco
Quarta, 31 de Outubro - 18h30
FNAC CHIADO - AO VIVO
RODRIGO LEÃO - Portugal,Um Retrato Social (BSO)
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