| Nascimento de uma ideia
A ideia seria contar a história da Poesia através da arte escultórica, ao longo de um percurso designado por “Alameda dos Poetas”. Tornou-se no mote para uma ideia mestra, entendida como chave estruturadora para o nascimento da obra do Parque dos Poetas. Foi esta revelação que levou a Autarquia a decidir-se pela execução de um grande Parque Urbano em Oeiras, parque este que incluiria actividades de desporto e de lazer.
Para além de desportivo e de lazer, este parque é sem dúvida um “caso singular” de espaço de cultura, que dadas as suas características constituirá um marco no território, não só do Concelho de Oeiras e Área Metropolitana de Lisboa mas também uma referência a nível Nacional. È importante referir que, por força do planeamento da execução das obras, sobretudo no sentido de acautelar prejuízos ou incómodos na sua envolvente, o Parque dos Poetas, que abrange uma área de 25 ha, tem uma execução programada em duas fases.
A 1ª fase, constituída por uma área de 10 ha, localizada na zona Norte, junto à Rotunda de Cacilhas – Fonte Luminosa, foi inaugurada dia 7 de Junho de 2003. Como eixo estrutural do Parque mantém-se o princípio da Alameda dos Poetas, permitindo assim a continuidade e ligação para as fases que se seguirão, sendo que a visita a cada poeta será feita a partir de um percurso sinusoidal que se entrelaça com a Alameda dos Poetas. Assim, consegue-se criar um espaço próprio para cada poeta, servindo de homenagem, referenciando a sua poesia ou personalidade, e ser um espaço de reflexão e contemplação. Os Jardins dos Poetas funcionam como um reforço ao conteúdo cultural deste Parque.
| Objectivos Gerais A implementação de Parques Urbanos como forma de valorização das zonas residenciais, criando uma melhor qualidade de vida urbana e ambiental é política da Câmara Municipal de Oeiras. O Plano Parcial do Norte de Oeiras reservou um espaço livre com cerca de 25 hectares, limitado a Nascente pelo aglomerado de Paço de Arcos, a Poente pelo aglomerado de Oeiras, a Sul pelo viaduto do Espargal e a Norte pelas vias de ligação à rotunda de Cacilhas – Fonte Luminosa. Trata-se de uma área estruturante, integrada numa nova centralidade urbana, capaz de se tornar uma das zonas mais nobres do Concelho e que permite desfrutar de uma vista espectacular sobre o Tejo e sobre o Atlântico. A reserva deste espaço foi assumida pela Autarquia para a localização de um Parque Urbano e Desportivo, cuja concretização foi objecto de protocolo com a Sociedade de Promotores da Zona do Plano, no sentido da execução dos estudos que viabilizassem a execução das obras necessárias.
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Realmente, o espaço já existente é fantástico, muito aprazível...nenhumas sombras mas há que dar tempo para que as árvores possam crescer, até aí também entendemos, no entanto, no meio de todo este espaço sobejamente pensado e estruturado existe uma lacuna que pode e deve ser remediada o quanto antes: não é permitida a entrada e permanência de animais domésticos, ou seja, os nossos melhores amigos.
Não seria de esperar que os visitantes e assíduos desse mesmo parque o gostariam de percorrer, passear, brincar, viver e partilhar com o Melhor Amigo do Homem?!
E a questão que coloco é a seguinte: Em vez de proibir e ponto (típico de um secular "portuguesismo" atroz), e a forma mais fácil de agir convenhamos, que tal se o Parque dos Poetas fosse um projecto por inteiro, como pretende ser, um verdadeiro exemplo para outros, e, reunisse condições para que o "bicho homem" e o "bicho dito animal doméstico" pudessem estar, brincar ao ar livre e passaria a ser também um espaço educativo para os muitos "donos" que ainda andam por aí há espera que os ensinem a limpar os dejectos dos seus melhores amigos quando os levam a passear.
Uma Câmara Municipal considerada uma das mais desenvolvidas e progressistas do País, pode pagar uns quantos caixotes para colocação de "cocós" de canitos, inseridos numa campanha de sensibilização!
Não só no Parque dos Poetas, como também nas ruas de todo o concelho de Oeiras, que bem precisa.
Há que procurar educar em primeira instância e só depois de muito insistir e sem resultados práticos, aí sim, partir para a proibição.