Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2007

Chocolate quente...numa noite fria!!!

      "Chocolate Quente com Rum"

 

Ingredientes

  • 1 dl de Rum
  • 0,5 lt de leite
  • 150 gr de açúcar
  • 50 gr de cacau  
  • 70 gr de amido de milho

 

Começe por misturar o açúcar com o cacau e o amido de milho num tachinho.

 

Em seguida, adicione, em fio, o leite misturado com o rum e vá mexendo sempre.

 

Leve a lume brando e deixe que o chocolate ferva, até obter um creme espesso e homogéneo; nessa altura, estará pronto.

 

Sirva de imediato, ebm quentinho.

 

Curiosidades:

Na Universidade de Harvard - Inglaterra, foi realizado um estudo com cerca de oito mil pessoas, que revelou uma vantagem de um ano a mais de vida para os consumidores regulares de chocolate.

é possível que a causa deste fenómeno seja a presença de antioxidantes neste ingrediente.

 

Reza a lenda...que o cacau foi uma dádiva do Deus Quetzalcoatl aos Astecas, para lhes dar vigor e poderes benéficos.

Ao cacau os Astecas chamavam cacahualt e à bebida que dele obtinham denominaram tchocolatl, que significa água amarga.

 

Desperta-paixões...As Carmelitas do Convento de Santa Teresa da cidade do México eram proibidas de tomar chocolate devido à sua fama de «despertar-paixões».

Assim sendo, as noviças, quando entravam para o convento, entre outras coisas, tinham de cumprir o «voto de não beber chocolate».

 

Montezuma, o último imperador Asteca do México, bebia cerca de 50 copos de chocolate por dia. 

Contava-se que, como se não bastasse, quando o imperador ia ter com as suas companheiras, bebia mais um copo de chocolate para aumentar a sua potêncial sexual.

 

 

 

sinto-me: Carpe Diem
publicado por mileumpecados às 11:59
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Quinta-feira, 4 de Outubro de 2007

VOAR COM AS PALAVRAS

“O Prenúncio das Águas” (1999) – Prémio Máxima de Literatura em 2000

Foi com renovado prazer e entusiasmo que li mais um dos inúmeros romances de uma das escritoras Portuguesas de minha eleição.

Os elementos característicos da natureza humana estão, novamente, todos lá, desde o Ciúme à Inveja, a força dos laços familiares e o seu permanente desgaste, do Amor à Loucura.

Romances imbuídos de personagens genuínas que são peças do típico e castiço Portugal Português, chegando mesmo a conseguir que o leitor, para além de visualizar, ouça os sotaques das mesmas.

 

Um mundo visto através dos olhos de …Mãe, Filha, Avó, Tia…

 

Esse lado feminino, intimista, sempre presente na sua escrita, que nos faz mergulhar de espírito e alma nos confins da Nação e da Terra, enredando-nos, durante o processo, nas nossas raízes até ao tutano, é fascinante nos romances de Rosa Lobato de Faria.

 

"O Prenúncio das Águas”

“Tendo como pano de fundo uma aldeia condenada a ficar submersa pelas águas de uma barragem, cinco narradores falam de si, completando, à medida que o fazem, uma história a que só o leitor terá direito...”

 

«Apaixonei-me por esta aldeia da mesma forma que amei as minhas mulheres: por todas as razões e por nenhuma.»(pág.48)

 

A sua descrição faz-nos transportar para a aldeia da Luz, que ficou submersa pela barragem do Alqueva.

Filomena, uma fotógrafa, 2ª geração de emigrantes em França, soube que a aldeia natal dos Pais ia ser submersa palas águas de uma barragem. Convence os chefes da revista onde trabalha a vir a Portugal fazer uma reportagem sobre o acontecimento.

Chega a Rio do Anjo e ocupa a casa que pertenceu aos Avós e começa a dar aulas de Francês a Pedro, um menino de oito anos, inteligente, puro o bastante para ser o único a contactar com o anjo da aldeia, João, o qual ele pensa tratar-se de um extraterrestre.

Pedro é filho de uma das três irmãs, Ausenda, Beatriz e Clara, criaturas frustradas, ressabiadas e detentoras de vários “esqueletos no armário”, (um dos quais é um segredo de família que acabará por adensar o enredo, a trama da história), e de, Zé Nunes, o macho latino, crente que tem uma elevada posição perante as fêmeas submissas.

No café do Tio Adão, Adanito para os mais velhos, Filomena é apresentada ao Doutor Ivo Durães, “glória” da terra, «…professor, menina Filomena, professor de Universidade, veja bem», que retornou à aldeia pelas mesmas razões de Filomena, a qual se torna numa espécie de sua secretária, a organizar a biblioteca do doutor Ivo, e, por quem ele se apaixona.

A Tia Sebastiana, conta com noventa primaveras, é a sibila da terra e é quem profere os prenúncios, a quem há muitos anos atrás, à saída da escola, os miúdos atiravam pedras e chamavam de bruxa.

                                          Lendas, crenças e mitos…

O Fantástico e o Real se entrelaçam com a crença da Mulher “metade cobre, metade gente”!

 

Aproxima-se o momento da mudança para a aldeia nova, a “aldeia do luto”, e as personagens da história têm de tomar decisões, nomeadamente, o que levam consigo e o que vai ter de ficar…

música: MATINAL dos Madredeus
sinto-me: Carpe Diem
publicado por mileumpecados às 14:18
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