“Eça Agora - Os Herdeiros dos Maias”
“O prazer de escrever a catorze mãos”
“Sabem como são os ficcionistas: dá-se-lhes um sopro de pólen e constroem uma árvore. Imaginem sete autores!...”
Título: "Eça agora - Os Herdeiros de Os Maias"
Autores: Alice Vieira, João Aguiar, José Fanha, José Jorge Letria, Luísa Beltrão, Mário Zambujal, Rosa Lobato de faria
Editora: Oficina do Livro
1ª Edição Outubro de 2007
Depois de "Os Novos Mistérios de Sintra" e "O Código D'Avintes", somos alegremente surpreendidos por "Eça agora, os herdeiros de Os Maias".
Aos sete escritores um grande bem-haja pela ideia fantástica e hilariante (para mentes pequeninas estapafúrdia) de romancearem a catorze mãos, e, mais importante ainda, não se terem ficado e continuarem com este projecto que muito apraz aos vossos assíduos leitores, nos quais me incluo e assumo, sem modéstia, como sendo uma fã aguerrida, a Number one (se outros o são por ganharem milhões, um anónimo do Zé Povinho também o pode ser por ganhar saber e boa disposição com os vossos livros).
O mais interessante é que os sete acabaram por criar um só com uma escrita muito própria.
Ficamos a aguardar expectantes a vossa próxima aventura!
Sinopse do "Eça agora"
A reinvenção das personagens de Eça de Queiroz.
No meio deste enredo surge mesmo o espírito de Eça de Queiroz a pôr alguma contenção a personagens e autores.
Num registo entre o queirosiano e a telenovela, quiseram os autores, cada um a seu modo, aplicar-se num enredo paralelo ao de Os Maias, observando a sociedade portuguesa do início do século XXI pelo monóculo risonho e severo do grande Eça. Resumiu um deles: Certamente, o Eça escreveria melhor mas não diria pior.
“O título também deu mil voltas e, um repente de Mário Zambujal, surgiu como uma evidência. Essa agora! Eça agora!...”
Foi fácil de encontrar o que criticar: Porque, ao fim destes anos todos, este Portugal a que sempre voltamos continua sem emenda.”