“120 Anos de ‘Os Maias’, de Eça de Queirós” é o tema da próxima Conferência no Museu Ferreira de Castro, dia 10 de Maio, pelas 17H00, com a participação do destacado queirosiano Campos Matos, que falará sobre o grande romance de Eça de Queirós, “Os Maias”, quando perfazem 100 anos sobre a sua publicação.
Campos Matos é arquitecto de formação, mas é aos estudos queirosianos que deve a sua maior notoriedade, sendo autor duma vastíssima bibliografia sobre o escritor oitocentista, com destaque para a concepção e coordenação dos dois volumes do Dicionário de Eça de Queiroz e de uma recente Fotobiografia.
O conferencista é, também, um estudioso do pensamento de António Sérgio, sobre quem já publicou igualmente diversos estudos.
O Museu Ferreira de Castro fica situado na Rua Consiglieri Pedroso, nº 34, em Sintra.
“Eça Agora - Os Herdeiros dos Maias”
“O prazer de escrever a catorze mãos”
“Sabem como são os ficcionistas: dá-se-lhes um sopro de pólen e constroem uma árvore. Imaginem sete autores!...”
Título: "Eça agora - Os Herdeiros de Os Maias"
Autores: Alice Vieira, João Aguiar, José Fanha, José Jorge Letria, Luísa Beltrão, Mário Zambujal, Rosa Lobato de faria
Editora: Oficina do Livro
1ª Edição Outubro de 2007
Depois de "Os Novos Mistérios de Sintra" e "O Código D'Avintes", somos alegremente surpreendidos por "Eça agora, os herdeiros de Os Maias".
Aos sete escritores um grande bem-haja pela ideia fantástica e hilariante (para mentes pequeninas estapafúrdia) de romancearem a catorze mãos, e, mais importante ainda, não se terem ficado e continuarem com este projecto que muito apraz aos vossos assíduos leitores, nos quais me incluo e assumo, sem modéstia, como sendo uma fã aguerrida, a Number one (se outros o são por ganharem milhões, um anónimo do Zé Povinho também o pode ser por ganhar saber e boa disposição com os vossos livros).
O mais interessante é que os sete acabaram por criar um só com uma escrita muito própria.
Ficamos a aguardar expectantes a vossa próxima aventura!
Sinopse do "Eça agora"
A reinvenção das personagens de Eça de Queiroz.
No meio deste enredo surge mesmo o espírito de Eça de Queiroz a pôr alguma contenção a personagens e autores.
Num registo entre o queirosiano e a telenovela, quiseram os autores, cada um a seu modo, aplicar-se num enredo paralelo ao de Os Maias, observando a sociedade portuguesa do início do século XXI pelo monóculo risonho e severo do grande Eça. Resumiu um deles: Certamente, o Eça escreveria melhor mas não diria pior.
“O título também deu mil voltas e, um repente de Mário Zambujal, surgiu como uma evidência. Essa agora! Eça agora!...”
Foi fácil de encontrar o que criticar: Porque, ao fim destes anos todos, este Portugal a que sempre voltamos continua sem emenda.”
. Já foi, no entanto, ... é...