"TARTE DE AMÊNDOAS"
Ingredientes:
Bata as gemas dos ovos com o açúcar.
Junte o rum, a raspa da laranja, o miolo das amêndoas e a margarina amolecida.
Misture suavemente a farinha.
Bata as claras em castelo bem firme e adicione cuidadosamente à massa.
Deite numa forma de tarte com 24 cm de diâmetro e paredes lisas, untada com margarina e polvilhada com farinha.
Leve a cozer em forno médio (175ºC), na ranhura inferior, durante 10 minutos.
Reduza a temperatura para 150ºC, coloque a forma sobre a ranhura central e deixe cozer mais 20 minutos.
Retire do forno e deixe arrefecer.
Entretanto prepare um glacé de claras, cubra a tarte com amêndoas peladas e de seguida com o glacé ou barre a tarte com o glacé e enfeite com amêndoas torradas.
"Folar doce da Páscoa"
Dissolva o fermento num pouco de leite morno e junte alguma farinha. Faça uma bola bem húmida e deixe levedar 20 minutos. |
"BOLO INGLÊS"
Ingredientes
Primeiramente, coloque numa tigela as frutas cristalizadas juntamente com as passas e "mergulhe-as" com o vinho do Porto ou Rum. Deixe a "ganhar" gosto.
Entretanto, derreta a margarina. Deixe arrefecer e depois junte-a com o açúcar e bata até obter um creme esbranquiçado e fofo.
Junte os ovos, um a um, batendo sempre.
Em seguida, junta-se a raspa e o sumo da laranja, a farinha com o fermento em pó, envolvendo tudo muito bem, e por fim, o primeiro preparado das frutas embebidas na bebida alcoólica.
Leve ao forno bem quente numa "forma de bolo Inglês", forrada com papel vegetal, ou com papel especifico para levar bolos ao forno, ou ainda, untada com margarina e polvilhada com farinha, durante aproximadamente 30 a 40 minutos. Vá verificando com um palito a cozedura do bolo.
Dica: Um bolo muito bom de uma receita antiga e que fica sempre bem para um lanche ou numa mesa de ceia de Natal.
Truque: Pode fazer este bolo numa outra variante em que os únicos elementos que substituí são as frutas cristalizadas e as passas, por frutos secos, nomeadamente, miolo de noz, amêndoa, avelãs e pinhões.
Ingredientes
Escalde as amêndoas, pele-as e pique-as até fazer uma espécie de farinha grossa.
Deite o açúcar num tachinho, misture-lhe a água e leve ao lume a ferver brandamente 3 minutos exactos.
Retire depois do lume, adicione a amêndoa picada, e deixe arrefecer.
Junte as gemas e as claras, previamente "mexidas" com um garfo e envolva tudo até todos os ingredientes estarem bem ligados.
Unte as formas com margarina e encha-as com o preparado anterior mas não completamente até ao bordo da forma. Deixe sensivelmente 1cm entre o preparado e o bordo da forma para que quando se inicie a cozedura dos doces a massa do preparado não transborde fora das formas de alumínio.
Deite água quente num tabuleiro até à altura de quase 1 cm e coloque nele as formas (o que vai fazer com que o processo de cozedura seja o que se intitula de "cozer em banho Maria").
Leve a cozer em forno bastante quente até o preparado estar bem solidificado (+ ou - 20 a 25 minutos) o que se verifica fazendo pressão com os dedos.
Retire do forne, deixe arrefecer, descole dos lados e desenforme.
Coloque-os dentro de forminhas de papel frisado.
Nota: Estes docinhos ficam uma espécie de pudinzinhos, quase como que QUINDINS de côco, mas desta feita, pudinzinhos de amêndoa.
São DIVINAIS, verdadeiramente gulosos e ficam muito bem a decorar a sua mesa de doces do Natal ou Fim de Ano.
Curiosidades:
Tudo começou no Colonial
«O “Café Colonial" foi aberto por dois sócios provenientes do Ultramar, mas pouco tempo depois, um deles abandonou a sociedade, ficando o estabelecimento a pertencer ao outro, José Lopes. Estava instalado no Largo 5 de Outubro, num bloco que já não existe, onde foi construído o edifício da Caixa Geral de Depósitos. No local, antes, tinha estado o “Café-Restaurante Comercial". Era uma sala muito concorrida que tinha uma porta giratória e um “groom", um miúdo de cor, uniformizado. A esposa do proprietário fabricava um bolo, uma especialidade de ovos e açúcar, cuja receita não saiu da família. Chamava-
-se inicialmente “saudades de amor", mas, ou porque o nome era demasiado longo e complicado, ou por outra razão qualquer, passou a chamar-se, nos meados dos anos Trinta, “beijinhos". As cenas mais ou menos hilariantes que se passavam, quando um ou outro bem humorado pedia “beijinhos" ao dono do café, fizeram com que, pela terceira vez, voltassem a ser baptizados, agora como “Brisas do Lis", nome pelo qual ainda hoje é conhecido.»
José Dias Coelho,
"Leiria entre 1920 e 1940"
“Brisas" de Leiria nunca houve como as do Colonial. Nem só os bilhares e o mau humor do Sr. Lopes eram o atractivo daquela sala fantástica dos fundos onde, entre duas tacadas, se bebia uma bica e um daqueles notáveis bolinhos amarelados pela gema dos ovos caseiros. Eram tempos de rodopio em volta do balcão com as pessoas a comprarem o precioso manjar, embalado em caixas de dúzia ou, conforme o caso, de meia dúzia.
Numa terra onde as especialidades doceiras nunca foram muito abundantes e variadas, as “Brisas" tornaram-se um caso notável ao longo das últimas décadas. Tornaram-se a prenda possível e sempre agradável quando faltavam a habilidade, o gosto e o tempo. As “Brisas" eram sempre a prenda certa em qualquer momento.
Não é doce antigo nem tem atrás de si uma tradição conventual. Como escreveu o historiador José Dias Coelho, a sua história remonta à década de trinta do século passado. Contudo, essa falta de pergaminhos em nada lhe retira a bondade, a suavidade do sabor, o suave odor, a carícia suavizada na boca, preparando-a para o licor adequado, ou para o cálice de Porto que, generosamente, adora aquela cama.
Orlando Cardoso
Organizado pela autarquia local, o certame irá apresentar deliciosos doces e licores caseiros criados pelos monges no cenário privilegiado do Mosteiro de Alcobaça, onde os visitantes poderão ainda desfrutar de outras iniciativas, como concurso de doçaria, demonstrações da arte gastrónomica e animação musical.
A Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais está aberta das 10 às 23 horas, entre 15 e 17 de Novemebro, e encerra às 21 horas no domingo (dia 18). O bilhete de entrada custa um euro e o bilhete paraos quatro dias fica por 2.5 euros.
· 200 gr de açúcar
· 200 gr de farinha
· 6 ovos
· 1 chávena de chá de óleo girassol
· 1 colher de chá de fermento em pó
· 100 gr de cacau em pó
· 50 gr de chocolate em pó
Misturar o açúcar com as gemas dos ovos, batendo até se obter um creme esbranquiçado.
De seguida, deitar o óleo aos poucos, alternando com a farinha e o fermento.
Bater as claras em “castelo” e envolvê-las na massa.
Numa tacinha à parte, diluir o cacau e o chocolate num pouquinho de água quente.
Dividir a massa do bolo em dois recipientes diferentes, e, num deles juntar a mistura anterior (o choc. Com o cacau).
Untar uma forma de alumínio com manteiga e polvilhá-la com farinha.
Colocar alternadamente na forma de alumínio, o creme “amarelo” e o creme “castanho” com o intuito de criar o efeito marmoreado.
Levar ao forno, previamente aquecido, a uns 200ºC durante 20 a 30 minutos aproximadamente e consoante o gosto (ir verificando com um palito a cozedura do bolo).
Nota: Um bolo saboroso, fácil e uma óptima opção para um lanche!!!
Dica: No creme “amarelo” pode adicionar raspa de uma laranja ou de um limão. Fica muito mais gostoso.
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