As raízes de Rodrigo Leão têm um passado tanto na Sétima Legião como nos Madredeus, projectos nos quais talvez a sua maior genialidade foi a de dar a imaginar vários cenários visuais - a partir dos sons e dos ambientes.
Rodrigo Leão edita novo disco e anuncia nova digressão
A música original que Rodrigo Leão compôs e gravou para a série documental televisiva Portugal, Um Retrato Social, de António Barreto, vai ter edição em disco. O lançamento, assegurado pela Sony BMG, está marcado para o dia 29 deste mês. O disco incluirá um alinhamento de 18 temas, todos eles compostos para este documentário. Entretanto, no dia 27 deste mês, Rodrigo Leão regressa à estrada, para uma nova digressão que passará por várias salas de espectáculo até 29 de Dezembro. Nestes concertos serão já apresentadas músicas deste novo disco de Rodrigo Leão.
As imagens fortes recolhidas para compor a panorâmica da sociedade portuguesa contemporânea, inspiraram Rodrigo Leão a criar uma música igualmente forte, com subtis marcas da nossa identidade. Essas peças foram agora adaptadas e serão levadas “estrada fora” ao encontro do país que as inspirou.
O Centro Cultural Vila Flor foi o palco escolhido para estreia nacional do novo espectáculo de Rodrigo Leão. “Os Portugueses” é o título do mais recente espectáculo de Rodrigo Leão baseado na música que o compositor criou, a convite de António Barreto, para a série documental “Portugal, Um Retrato Social” que a RTP exibiu recentemente.
O Retrato Social passa a Retrato Musical, pintado ao vivo, em estreia, no palco vimaranense.
Rodrigo Leão & Cinema Ensemble
Os Portugueses
Música
Grande Auditório
Preço:
1ª Plateia – € 15,00/€ 12,50 c/desconto
2ª Plateia – € 12,50/€ 10,00 c/ desconto
Rodrigo Leão, sintetizadores
Ana Vieira, voz
Celina da Piedade, acordeon
Viviena Tupikova, violino
Luis Aires, baixo
Luis San Payo, bateria
Marco Pereira, violoncelo
Pedro Costa, viola de Arco
Quarta, 31 de Outubro - 18h30
FNAC CHIADO - AO VIVO
RODRIGO LEÃO - Portugal,Um Retrato Social (BSO)
Título: Proibido
Autor: António Costa Santos
Editora: Guerra e Paz
1ª Edição Maio de 2007
Como será a vida num país onde uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido e as enfermeiras estão proibidas de casar?
Haverá um país onde meçam o comprimento das saias das raparigas à entrada da escola, para que os joelhos não apareçam?
Imagina-se a viver numa terra onde não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?
Como se faz praia, num país que não deixa ninguém mostrar o umbigo?
Já nos esquecemos, mas ainda há poucos anos tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo em público.
fosse um bom aviso para o presente?
Mas que não se pense que a “façanha” do proibir só existia no passado, que morreu às portas do 25 de Abril, ou que era e é somente “propriedade” do Estado.
Como pode ler na página 94 do “Proibido”: «Já em Março de 2007, o Papa Bento XVI, na primeira exortação apostólica do seu pontificado, fez questão de recordar que os católicos divorciados que voltem a casar estão proibidos de comungar, a menos que se comprometam a viver com o novo companheiro como amigos ou irmãos, isto é, sem relações sexuais.»
...o que será que a Igreja pensa acerca dos filhos que possam advir dessas mesmas relações “Proibidas”? São prescritos? Se assim for, mais de metade da nova geração será prescrita da igreja.
António Costa Santos é jornalista desde 1976. Trabalhou, entre outros, nos semanários “Sete”, do qual foi chefe de redacção, e “Expresso”, onde assinou durante cinco anos uma crónica sobre questões da vida quotidiana, o “Estado do Sítio”. Publicou um romance, livros de humor e para a infância, e é autor de guiões para cinema e televisão. Tem 50 anos e quatro filhos, aos quais proibiu algumas coisas, ao longo da vida, como bater nos mais fracos, faltar às aulas para ir jogar matraquilhos, deixar os discos fora das caixas, denunciar um colega, ou pregar mentiras, à excepção das piedosas e em legítima defesa.
. RODRIGO LEÃO - "Portugal,...