...mulher que com empreendedorismo, ajudou a mudar os usos e costumes de uma corte.
Título: "FILIPA DE LENCASTRE, a Rainha que mudou Portugal"
Autor: Isabel Stilwell
Editora: A Esfera dos Livros
1ª Edição Abril de 2007
ISABEL STILWELL
Jornalista e escritora, com um longo percurso na imprensa escrita,sempre se confessou apaixonada por romances históricos. Desta vez atreveu-se a pesquisar a vida de Philippa of Lancaster, mais tarde Filipa de Portugal, e a passar a escrito a sua história.
Uma biografia romanceada, que a autora procurou manter muito próxima dos factos possíveis de apurar seiscentos anos depois.
Uma aventura de reencontro com o passado, que a sua ascendência inglesa tornou ainda mais emocionante.
Já a caminho da quinta edição, o livro foi apresentado num cenário onde a própria Filipa de Lencastre viveu durante anos, o Palácio Nacional de Sintra.
Da infância em Inglaterra à sua chegada de barco a Portugal, a vida, o casamento com D. João I e morte de "Filipa de Lencastre - A Rainha que mudou Portugal" remete o leitor para o ambiente de aventuras e intrigas dominante nas cortes.
A autora disse ter optado por um registo de biografia romanceada porque "muitos livros históricos tornam as personagens tão distantes da realidade que as pessoas não conseguem, com eles, criar qualquer empatia ou entender o que foi o seu passado", acrescentando que "todos temos os traumas dos nossos livros de História da escola se falarmos de História pensamos que nos vão obrigar a decorar datas ou locais".
Os romances históricos, por outro lado, "têm que ser feito com rigor histórico tão profundo quanto possível" mas o seu registo já consegue essa aproximação do leitor às personagens da obras.
A escritora lembrou-se de escrever sobre Filipa de Lencastre também por uma questão de afinidade "Há uma ligação muito forte com o facto de eu pertencer a uma família inglesa e da minha mãe ser de Lancaster - exactamente da mesma zona de onde veio a Filipa - e também ter tido oito filhos, exactamente como a Filipa", admitiu.
"Não me identifico nada com o lado rigoroso e inflexível da Filipa mas identifico-me com o lado dela de mãe, de pessoa determinada a mudar o mundo para melhor, que é uma ideia para o qual eu fui muito educada a de que estamos cá para prestarmos um serviço", apontou a autora. Na sua óptica, a melhor qualidade da rainha passava pelo facto de ser "muito leal e muito determinada". "Ela tirou o partido da vida, não no sentido da vida hedonista, mas no sentido da construção - e isso é fascinante", rematou Isabel Stilwell.
Título: Proibido
Autor: António Costa Santos
Editora: Guerra e Paz
1ª Edição Maio de 2007
Como será a vida num país onde uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido e as enfermeiras estão proibidas de casar?
Haverá um país onde meçam o comprimento das saias das raparigas à entrada da escola, para que os joelhos não apareçam?
Imagina-se a viver numa terra onde não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?
Como se faz praia, num país que não deixa ninguém mostrar o umbigo?
Já nos esquecemos, mas ainda há poucos anos tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo em público.
fosse um bom aviso para o presente?
Mas que não se pense que a “façanha” do proibir só existia no passado, que morreu às portas do 25 de Abril, ou que era e é somente “propriedade” do Estado.
Como pode ler na página 94 do “Proibido”: «Já em Março de 2007, o Papa Bento XVI, na primeira exortação apostólica do seu pontificado, fez questão de recordar que os católicos divorciados que voltem a casar estão proibidos de comungar, a menos que se comprometam a viver com o novo companheiro como amigos ou irmãos, isto é, sem relações sexuais.»
...o que será que a Igreja pensa acerca dos filhos que possam advir dessas mesmas relações “Proibidas”? São prescritos? Se assim for, mais de metade da nova geração será prescrita da igreja.
António Costa Santos é jornalista desde 1976. Trabalhou, entre outros, nos semanários “Sete”, do qual foi chefe de redacção, e “Expresso”, onde assinou durante cinco anos uma crónica sobre questões da vida quotidiana, o “Estado do Sítio”. Publicou um romance, livros de humor e para a infância, e é autor de guiões para cinema e televisão. Tem 50 anos e quatro filhos, aos quais proibiu algumas coisas, ao longo da vida, como bater nos mais fracos, faltar às aulas para ir jogar matraquilhos, deixar os discos fora das caixas, denunciar um colega, ou pregar mentiras, à excepção das piedosas e em legítima defesa.
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