Objectivos Gerais A implementação de Parques Urbanos como forma de valorização das zonas residenciais, criando uma melhor qualidade de vida urbana e ambiental é política da Câmara Municipal de Oeiras. |
Realmente, o espaço já existente é fantástico, muito aprazível...nenhumas sombras mas há que dar tempo para que as árvores possam crescer, até aí também entendemos, no entanto, no meio de todo este espaço sobejamente pensado e estruturado existe uma lacuna que pode e deve ser remediada o quanto antes: não é permitida a entrada e permanência de animais domésticos, ou seja, os nossos melhores amigos.
Não seria de esperar que os visitantes e assíduos desse mesmo parque o gostariam de percorrer, passear, brincar, viver e partilhar com o Melhor Amigo do Homem?!
E a questão que coloco é a seguinte: Em vez de proibir e ponto (típico de um secular "portuguesismo" atroz), e a forma mais fácil de agir convenhamos, que tal se o Parque dos Poetas fosse um projecto por inteiro, como pretende ser, um verdadeiro exemplo para outros, e, reunisse condições para que o "bicho homem" e o "bicho dito animal doméstico" pudessem estar, brincar ao ar livre e passaria a ser também um espaço educativo para os muitos "donos" que ainda andam por aí há espera que os ensinem a limpar os dejectos dos seus melhores amigos quando os levam a passear.
Uma Câmara Municipal considerada uma das mais desenvolvidas e progressistas do País, pode pagar uns quantos caixotes para colocação de "cocós" de canitos, inseridos numa campanha de sensibilização!
Não só no Parque dos Poetas, como também nas ruas de todo o concelho de Oeiras, que bem precisa.
Há que procurar educar em primeira instância e só depois de muito insistir e sem resultados práticos, aí sim, partir para a proibição.
Título: Proibido
Autor: António Costa Santos
Editora: Guerra e Paz
1ª Edição Maio de 2007
Como será a vida num país onde uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido e as enfermeiras estão proibidas de casar?
Haverá um país onde meçam o comprimento das saias das raparigas à entrada da escola, para que os joelhos não apareçam?
Imagina-se a viver numa terra onde não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?
Como se faz praia, num país que não deixa ninguém mostrar o umbigo?
Já nos esquecemos, mas ainda há poucos anos tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo em público.
fosse um bom aviso para o presente?
Mas que não se pense que a “façanha” do proibir só existia no passado, que morreu às portas do 25 de Abril, ou que era e é somente “propriedade” do Estado.
Como pode ler na página 94 do “Proibido”: «Já em Março de 2007, o Papa Bento XVI, na primeira exortação apostólica do seu pontificado, fez questão de recordar que os católicos divorciados que voltem a casar estão proibidos de comungar, a menos que se comprometam a viver com o novo companheiro como amigos ou irmãos, isto é, sem relações sexuais.»
...o que será que a Igreja pensa acerca dos filhos que possam advir dessas mesmas relações “Proibidas”? São prescritos? Se assim for, mais de metade da nova geração será prescrita da igreja.
António Costa Santos é jornalista desde 1976. Trabalhou, entre outros, nos semanários “Sete”, do qual foi chefe de redacção, e “Expresso”, onde assinou durante cinco anos uma crónica sobre questões da vida quotidiana, o “Estado do Sítio”. Publicou um romance, livros de humor e para a infância, e é autor de guiões para cinema e televisão. Tem 50 anos e quatro filhos, aos quais proibiu algumas coisas, ao longo da vida, como bater nos mais fracos, faltar às aulas para ir jogar matraquilhos, deixar os discos fora das caixas, denunciar um colega, ou pregar mentiras, à excepção das piedosas e em legítima defesa.
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