Título: "RIO DAS FLORES"
Autor: Miguel Sousa Tavares
Editora: Oficina do Livro
1ª Edição Outubro de 2007
Publicado: 29 de Outubro
P.V.P: 26,10€
Sinopse
Sevilha, 1915 - Vale do Paraíba, 1945: trinta anos da história do século XX correm ao longo das páginas deste romance, com cenário no Alentejo, Espanha e Brasil. Através da saga dos Ribera Flores, proprietários rurais alentejanos, somos transportados para os anos tumultuosos da primeira metade de um século marcado por ditaduras e confrontos sangrentos, onde o caminho que conduz à liberdade parece demasiado estreito e o preço a pagar demasiado alto. Entre o amor comum à terra que os viu nascer e o apelo pelo novo e desconhecido, entre os amores e desamores de uma vida e o confronto de ideias que os separam, dois irmãos seguem percursos diferentes, cada um deles buscando à sua maneira o lugar da coerência e da felicidade.
Rio das Flores resulta de um minucioso e exaustivo trabalho de pesquisa histórica, que serve de pano de fundo a um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições e, simultaneamente, à vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas. Três gerações sucedem-se na mesma casa de família, tentando manter imutável o que a terra uniu, no meio da turbulência causada por décadas de paixões e ódios como o mundo nunca havia visto. No final sobrevivem os que não se desviaram do seu caminho.
As mais de 600 páginas do livro percorrem 30 anos da história do século XX. A Guerra Civil espanhola, a Segunda Guerra Mundial e o início do Estado Novo servem de pano de fundo à liberdade e ao apego, aos amores e desamores de uma família dividida entre o Alentejo e o Brasil.
A apresentação do livro - que vai buscar o título a uma região do Brasil - coube a Vasco Graça Moura, escritor e ensaísta que é o "autor moral" do livro, segundo Miguel Sousa Tavares.
Graça Moura:"O facto de haver um fundo histórico muito bem documentado não chega para ser considerado um romance histórico (...), no sentido que tradicionalmente atribuímos à expressão, que vem do romantismo", defendeu.
"Três anos muito duros", em que passou mais de um ano a documentar-se sobre factos históricos daquelas três décadas do século XX, entre 1915 e 1945, e um ano fechado em casa a escrever, sem viajar, outra das suas paixões.
O escritor não vai voltar a pegar em "Rio das Flores", como não voltou a ler "Equador". O livro já não é dele, diz, mas dos leitores.
Na minha modesta opinião, o leitor é levado por páginas e páginas de excelente escrita, a ler com avidez e a conter a tentação de espreitar o final da história antes de tempo.
Depois de 3 dias expectantes, o the end ficou, no entanto, a saber a pouco. Sinceramente, estava à espera da mesma garra e força escrita com as quais nos deleitamos ao longo de todo o livro. O fim ficou muito aquém da imaginação do escritor.
Um último reparo: para quem gosta de ler à noite, deitado na cama, é verdadeiramente difícil ler este tipo de romances que contêm mais de 400 páginas, a não ser que tenha uma incrível força de braços. É uma pena que não se possam dividir as obras em dois volumes.
11 de Outubro, aniversário do Pedro, … seguimos viagem para Santa Comba Dão, entre Coimbra e Viseu, terra beiraltina por excelência, mais propriamente para a Quinta do Rio Dão, Agro-Turismo, onde não só é permitida a estadia das nossas filhotas de 4 patas, como ainda é-lhes dada plena liberdade, sem medos e preconceitos alguns, graças à cultura, educação e simpatia dos proprietários da quinta, Pieter e Juliette Gruppelaar – Spierings, excelentes pessoas que deixam os seus hóspedes completamente à vontade, fazendo literalmente da quinta, a sua casa.
Excedeu largamente as expectativas. O local é detentor de uma paisagem natural paradisíaca, de beleza natural estrondosa. Com toda uma envolvente de paz de espírito, tranquilidade e serenidade.
Oferecem múltiplas actividades tais como: passeios pedestres e de bicicleta, hipismo, pesca, canoa, kayak, matraquilhos, pingue-pongue, piscina e xadrez ao ar livre. O acesso à cultura e restante civilização não foram esquecidos, com uma pequena biblioteca ao inteiro dispor do hóspede, internet, mapas e percursos de toda a região.
COBS - Apareceu na quinta em 2001 com 4 meses de idade. É uma doçura. Muito meigo e inteligente!
SPITZ com a sua nova amiga LUNA
SPITZ - Abandonado por caçadores, apareceu na quinta em 2005 com 2 anos de idade.
Um querido. Corajoso e sempre muito vivaço!
Um dos pequenitos gatinhos que andam pela quinta na sua merecida "siesta" da tarde.
Se pensa passar uns dias descansado, num local absolutamente extraordinário, ao qual nunca dirá um adeus, mas sim, um até breve, para além de acessível em termos monetários, e, quem sabe com alguns amigos ou em família, vá a www.quintadoriodao.com
“O Prenúncio das Águas” (1999) – Prémio Máxima de Literatura em 2000
Foi com renovado prazer e entusiasmo que li mais um dos inúmeros romances de uma das escritoras Portuguesas de minha eleição.
Os elementos característicos da natureza humana estão, novamente, todos lá, desde o Ciúme à Inveja, a força dos laços familiares e o seu permanente desgaste, do Amor à Loucura.
Romances imbuídos de personagens genuínas que são peças do típico e castiço Portugal Português, chegando mesmo a conseguir que o leitor, para além de visualizar, ouça os sotaques das mesmas.
Um mundo visto através dos olhos de …Mãe, Filha, Avó, Tia…
Esse lado feminino, intimista, sempre presente na sua escrita, que nos faz mergulhar de espírito e alma nos confins da Nação e da Terra, enredando-nos, durante o processo, nas nossas raízes até ao tutano, é fascinante nos romances de Rosa Lobato de Faria.
"O Prenúncio das Águas”
“Tendo como pano de fundo uma aldeia condenada a ficar submersa pelas águas de uma barragem, cinco narradores falam de si, completando, à medida que o fazem, uma história a que só o leitor terá direito...”
«Apaixonei-me por esta aldeia da mesma forma que amei as minhas mulheres: por todas as razões e por nenhuma.»(pág.48)
A sua descrição faz-nos transportar para a aldeia da Luz, que ficou submersa pela barragem do Alqueva.
Filomena, uma fotógrafa, 2ª geração de emigrantes em França, soube que a aldeia natal dos Pais ia ser submersa palas águas de uma barragem. Convence os chefes da revista onde trabalha a vir a Portugal fazer uma reportagem sobre o acontecimento.
Chega a Rio do Anjo e ocupa a casa que pertenceu aos Avós e começa a dar aulas de Francês a Pedro, um menino de oito anos, inteligente, puro o bastante para ser o único a contactar com o anjo da aldeia, João, o qual ele pensa tratar-se de um extraterrestre.
Pedro é filho de uma das três irmãs, Ausenda, Beatriz e Clara, criaturas frustradas, ressabiadas e detentoras de vários “esqueletos no armário”, (um dos quais é um segredo de família que acabará por adensar o enredo, a trama da história), e de, Zé Nunes, o macho latino, crente que tem uma elevada posição perante as fêmeas submissas.
No café do Tio Adão, Adanito para os mais velhos, Filomena é apresentada ao Doutor Ivo Durães, “glória” da terra, «…professor, menina Filomena, professor de Universidade, veja bem», que retornou à aldeia pelas mesmas razões de Filomena, a qual se torna numa espécie de sua secretária, a organizar a biblioteca do doutor Ivo, e, por quem ele se apaixona.
A Tia Sebastiana, conta com noventa primaveras, é a sibila da terra e é quem profere os prenúncios, a quem há muitos anos atrás, à saída da escola, os miúdos atiravam pedras e chamavam de bruxa.
Lendas, crenças e mitos…
O Fantástico e o Real se entrelaçam com a crença da Mulher “metade cobre, metade gente”!
Aproxima-se o momento da mudança para a aldeia nova, a “aldeia do luto”, e as personagens da história têm de tomar decisões, nomeadamente, o que levam consigo e o que vai ter de ficar…
A 2ª edição em português do livro de ensaios o estado do Mundo, pela Tinta da China, já se encontra à venda. Para esta obra contribuíram, com textos originais, dez ensaístas, um poeta e, com um portfolio, a artista Rosângela Rennó.
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